CERTEZA CRUA
Senhor, foi testemunhada a triste realidade a existência dos meus inimigos é inevitável pensavam continuar-me um objeto direto aos seus instintos sádicos e perecíveis. Sei, continuo humana e destrutível porém o meu desejo de não entregar-me levar-me-á sim, à supremacia real. Caso o meu corpo tombe por vontade deles não tombará jamais o meu espírito pleno e é na essência do meu querer forte que elevo ao mandatário da suprema corte: vós, Senhor, único! Infalível! Eterno! testemunhos próprios vindos do Alto. E por eles, os meus inimigos fúnebres aumentei a prática das minhas orações e penso: como bom seria se não os tivesse mas como é possível este pensamento se é a diferença a barreira entre nós e o desrespeito deles é máximo e evidente. Lembro-me de que até vós morrestes na cruz/violentado/ultrajado/humilhado por pessoas incompatíveis à vossa verdade. Teresina, 26 de janeiro de 1983. (Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 74.) © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 02/05/2008
Alterado em 13/09/2011 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|