Caminhos

 

Poemas e Prosa



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SAUDADE DOIDA
Por onde andas?
Que fazes?
Sinto tua falta
Quero tuas mensagens
tua positividade
tua imperfeição...
São tantas as interrogações
que me perco entre elas
Só tenho certeza plena
de que te quero
e desta saudade forte
que me sacode
e que me faz gemer.
Ai!... Que saudade doida
sem meio aliviante
porque és o meio
e não sei onde andas
nem o que fazes
nem o que pensas.
Lanço-te minha mensagem
com minha força total
com meu amor latente
e com esta saudade doida.
Vem!
Alivia-me!
Vem logo!
Senão posso partir
e quando voltares
restará só a essência
e não és capaz ainda
de captá-la integralmente.


Teresina, 29 de junho de 1982.


(Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 47.)

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 21/04/2008
Alterado em 13/03/2011
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