POR QUÊ
Por onde andas? Por que te negas? Quem és afinal? O teu definível é remoto, bem sei porém, os teus fluidos são reais tão reais como os meus sentimentos e como a minha radical mudança mudança ainda não a ideal mas capaz de reconhecer o teu existir teu existir que complementa o meu firmando-me os pés no chão tornando-me a mente elástica e o meu voar mais alto sem receio do cair fúnebre. No entanto, quedo-me a te querer sempre mas como, meu Deus? Se não estou tendo nem a mim mesma? Teresina, 20 de junho de 1982. (Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 44.) © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 20/04/2008
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