SE EU FOSSE O SOL
Se eu fosse o sol, queimaria não só as impurezas existentes como queimaria os sentimentos profanos das criaturas. Não aceitaria que os maus matassem as suas vítimas. Não aceitaria que os patrões maltratassem os seus empregados e nem que os empregados faltassem com o seu dever. Se eu fosse o sol, ofuscaria o olhar dos maus. Não deixaria que eles apagassem o olhar dos bons e não permitiria a multiplicação dos maus. Se eu fosse o sol, varreria da face da Terra os sádicos ainda seria piedosíssimo com eles levava-os para bem próximo do calor máximo e, se não se tostassem, se purificariam. Ó sol, faze como a vela dos filtros deixa, apenas, o limpo mais limpo e cristalino. Ó sol lança os teus raios sobre todos nós com intensidade profundíssima como tu és não permitindo a propagação do mal. Solve, ó sol, a essência mais bendita e que ela se propague, eternamente, conservando o sossego dos que são de paz Transforma, pois, beneficamente, os contrários desta paz! Teresina, 07 de agosto de 1981. (Do livro "Caminhos", Teresina, 1986, página 28.) © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 13/04/2008
Alterado em 08/01/2011 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
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