Ontem, por todo tempo considerado, em sono profundo, quando a lua, as estrelas
Ontem, por todo tempo considerado, em sono profundo, quando a lua, as estrelas, as pesadas nuvens e todo azulado celeste faziam grande festa, eu sonhava com minha mãe Maria Nazaré Aires de Carvalho. Estivemos a compartilhar momentos agradáveis e seus olhos puramente azuis e cristalinos, feitos petecas [bolas de gude] harmoniosamente esculpidas, brilhavam intensamente. Não é a primeira vez que estamos juntas, em sonhos, desde que seu coração parou, fulminantemente, há três anos atrás. Sem direito a aviso prévio, após suas orações rotineiras, o coração contracenou seus efeitos para o desligamento total. Não sabemos a intensidade das dores mas sabemos de que sua alma estava pronta para a partida. Obrigada, Senhor da Vida, por agraciar minha mãe Maria Nazaré Aires de Carvalho, com adormecimento calmo e em casa! Amém! Em dezenove de outubro de dois mil e vinte e um.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 21/10/2021
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