POEMA DE ÚLTIMA HORA (UMA PEQUENINA AMOSTRA DO CÉU) Caminhando para o entardecer, Ao som de interrompidas canções ao vento, Mas forte nas folhagens dos buritizeiros, Juntando-se aos belos cânticos dos pássaros, Com todo o espalhado verde Contrastando com o azul celeste E o branco, tão branco das nuvens, O depósito com o precioso líquido Ganha visual mais condizente. Escorre o seu líquido terra abaixo Após providências cabíveis e louváveis Dos netos caçulas, o João e o Victor Hugo Que usaram suas forças e inteligências Para existir um rego extenso e bem feito E a água ganha novos rumos para novas vidas. Só que no final da história Forças contrárias modificam o plano O rego, antes caprichado, torna-se largo e sem graça. Não me deixaram, pois, este poema Que ficasse, eternamente, com gosto de mel. Batalha – Piauí, Fervedouro, 09 de janeiro de 2008. ... ............................................................................................. Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Safra Poética", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2020 (Página 62). .............................................................................................. © Direitos reservados. Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 13/12/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|