VISÃO Vejo um céu límpido, bem azulado. O verde querendo ganhar a sublimidade. Eu, que tanto sou o verde e o azul Por me sentir gente e também anjo, Tamanho privilégio recebido de Deus. Vou subindo nos galhos das árvores Pros céus à busca de alimento capaz De que tanto carece a minh’alma No ficar imune aos turbilhões sentidos Aqui, embaixo, nesta terra, tão quente. As folhas caem porque assim são Seus estágios, cumpriram o ponto final. Aves escuras voam harmoniosamente E vão e voltam e não mais as vejo. Quem sabe, entraram no Céu Infinito Ganhando roupagens, por demais reluzentes Das luzes celestiais, perenes e abençoadas. Batalha - Piauí, 24 de outubro de 2006. ... ............................................................................................. Francisca Miriam Aires Fernandes, em "Safra Poética", 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2020 (Página 41). .............................................................................................. © Direitos reservados. Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 19/11/2020
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Áudios Relacionados:
VISÃO (A Cavalgada das Valquírias) - Francisca Miriam
|
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
|