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Queridíssimo Victor Hugo, nesta manhã de sol esplêndido
    
  
  
             Queridíssimo Victor Hugo, nesta manhã de sol esplêndido, na Praça Rio Branco, ao som de belas músicas, executadas pela desconhecida senhora, ao teu lado e de tantas pessoas anônimas, quedo-me a avaliar tantas maravilhas. Aqui, além de nós, o verde querendo ganhar os céus; o concreto armado pelo homem, o irmão inspirado; o azul do Céu à mostra, em todo seu esplendor; o coração da cidade, onde pessoas diversas param ou vão sem se dar conta que o tempo as leva; a tradicional Igreja do Amparo; o prédio do Ministério da Fazenda; casas outras comerciais; tantos são os fatos proporcionadores de reflexão real; as nuvens, antes escassas, agora tendem à mudança para outro estágio; o Sol, antes brilhante, desapareceu atrás das nuvens; o calor, antes existente, dá lugar a vento suave e apaziguador. Nós, Victor Hugo, continuamos desfrutando os efeitos existenciais até buscarmos a ida para casa. A nossa curtição é por demais benéfica. Obrigada, portanto, Deus, por tantas dádivas recebidas.



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Do livro “Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo”, 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2011, páginas 08 e 09.

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 26/01/2012
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