D O R
DOR É pungente a dor plantada no meu peito Luto! Fecha-se a auréola antes existente. Dói! É dor que consome a cada instante Este meu ser sedento de paz santa. Quisera que todos fossem independentes De coisas que somente a morte trazem. São vícios, ilusões e fé ausente Do Maior de todos os seres vivos: Jesus, que a tudo vê e se apieda! Dissipa, Jesus, dores nessas humanas almas, Traze-as de suas turbulentas emoções De bebidas mortíferas e fatais, De cigarros com o mesmo desagravo No intuito de sanarem os seus dramas. Ó Jesus, que tudo sabes e tens força, Salva aqueles que tão frágeis se encontram, Porque são bens valiosos de ternura. Apieda-Te também de mim, casto Jesus, Que me sinto totalmente independente De bebidas mortíferas e cigarros desastrosos Mas que sofro tanto, mas tanto mesmo, Por saber de realidade tão cruel A semelhantes meus que os amo de verdade. In: Antologia Del'Secchi, Volume XIV: antologia literária internacional / organizador Roberto de Castro Del'Secchi. Rio de Janeiro: Del'Secchi, 2004. * * * .............................................................................................. Do livro “Algumas emoções, dentre tantas, que puderam ser registradas a respeito do meu neto Victor Hugo”, 1ª edição, CBJE, Rio de Janeiro, 2011, 'orelha' da capa. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 22/01/2012
Alterado em 22/01/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
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