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DECEPÇÃO
    
  
  
DECEPÇÃO


Abrangente decepção mortal
Também quisera, tratando-se de seres humanos
É fácil, muito fácil de entender.
O homem mata seu semelhante
O que não acontece com alguns animais
Os vindos da mesma espécie.
Dentre a criação divina
Somente o homem tornou-se pior
É malvado! Miserável! Ordinário!
Existem bons homens, bons mesmos,
Até santos se tornam,
Se eternizam milagrosamente.
Outros, são vergonhas da própria raça,
Ainda merecem piedade divina.
E tantas são suas vítimas.
Matam por prazer simplesmente.
São sádicos! Psicopatas! Terríveis!
Males poluentes da terra e do ar,
Ainda recebem toda complacência:
“O sol brilha sobre os bons e os maus”.
Senhor Jesus, que tais seres sejam extintos.
Não custe, pois, tanto acontecer!
Inocentes são tragados, acabados!
Crianças, mulheres são estupradas,
Ambos os sexos violentados!
Impossibilita, Jesus, de homens maus ficarem
Matando, destruindo, aniquilando
Vidas tantas e sorrisos tamanhos
Botões de rosas e rosas desabrochadas!
Creio, Jesus, no teu poder abrangente
Só não entendo a manutenção permanente
De deixares que homens maus continuem
Destruindo teus bens únicos e preciosos!


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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 81 e 82.

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© Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 19/01/2012
Alterado em 20/01/2012
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