DOR
DOR É pungente a dor plantada no meu peito Luto! Fecha-se a auréola antes existente. Dói! É dor que consome a alma a cada instante Este meu ser sedento de paz santa. Quisera que todos fossem independentes De coisas que somente a morte trazem. São vícios, ilusões e fé ausente Do Maior de todos os seres vivos: Jesus, que a tudo vê e se apieda! Dissipa, Jesus, dores nessas humanas almas, Traze-as de suas turbulentas emoções De bebidas mortíferas e fatais, De cigarros com o mesmo desagravo No intuito de sanarem os seus dramas. Ó Jesus, que tudo sabes e tens força, Salva aqueles que tão frágeis se encontram, Porque são bens valiosos de ternura. Apieda-Te também de mim, casto Jesus, Que me sinto totalmente independente De bebidas mortíferas e cigarros desastrosos Mas que sofro tanto, mas tanto mesmo, Por saber de realidade tão cruel A semelhantes meus que os amo de verdade. * * * .............................................................................................. Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 79 e 80. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 18/01/2012
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