TRISTEZA
TRISTEZA É demasiada tristeza, Assoladora como sol que queima, Ferve, seca a todo vapor possível. É água que não chega nunca, Tosta, resseca, arrebenta Foge o sangue, esvazia-se A vida dada por Deus. Tristeza maldita é teu nome Mas não és maior que Jesus. Por isso te digo em ultimato Não sorverás a taça Do triunfo sobre mim. Tu vens porque sou humana, Mas também tenho a arma maior Que é saber da existência única Do inigualável Filho de Deus. Estou triste, bem o sabes, Por coisa à revelia Quem sabe, logo mais, Força contrária venha Tornar-te insignificante. E aí, tristeza, não serás infinita. * * * .............................................................................................. Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 78 e 79. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 17/01/2012
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