No ponto crucial de minha solidão jaz meu corpo febril de desejos tantos. Foge-me o sono. Choro, não conseguindo alívio. Sufoco a necessidade de dar vazão ao fogo abrasador que me arde no corpo inteiro.

Minhas asas foram quebradas desde que, por inexperiência, tive que conviver com seres desprovidos da verdade. Felizmente, não me tornei uma deles e por isso tenho sido alvo de opressões constantes. Minhas asas se restabelecem à medida que me conscientizo do amor inigualável de Deus, que é a verdade maior. Quantas inverdades, pois, constatamos em irmãos do mesmo Pai do Céu.


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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, página 71.

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