Apelo ao Grande Protetor da Vida para que me proteja dos vermes nojentos que teimam em me aplicar a dose mortal de seus venenos, simplesmente porque não me adapto a eles. Não comungamos, evidentemente, os mesmos ideais.

Pai, dá-me Tua Santidade, para que possa suportar maldades recebidas. Sinto Tuas maravilhas. Portanto, para que melhor dádiva do que essa? És totalidade na minha vida.

Infalível És, Senhor, porque És luz e tens poder sobre as trevas. Quero me alimentar inteira de Tua força inigualável. Assim sendo, efeitos maléficos não têm domínio nos meus caminhos; que os germes saciadores da irracionalidade não parem nos meus dias, nas minhas noites, no meu alvorecer e no meu anoitecer; que minhas forças sejam deliciadas com a Tua presença, Senhor, para que nunca perca o dom da avaliação plena do Teu amor infinito; que o turbilhão da incerteza não me chicoteie a alma; que a verdade que de Ti vem, seja sempre minha única direção.


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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 62 e 63.

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