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Poemas e Prosa



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Miracir - Arlinda - A. Tito Filho - Ayres Neto
[Foto e legenda:] Miracir                  [Foto e legenda] Arlinda

[Foto e legenda:] A. Tito Filho          [Foto e legenda:] Ayres Neto


Minhas irmãs, batizadas por Miracir e Arlinda, falecidas em pleno vigor de seus anos. Também foi-se o irmão Guido, criança ainda. Não foi fotografado, por dificuldades interioranas.

Impossível descrever totalmente o que seja amizade. Podemos, pois, sentir os efeitos benéficos que a amizade nos proporciona. São incalculáveis os prejuízos evidentes por não desfrutar das presenças físicas;  pelas palavras não mais proferidas; por não mais os sábios gestos; por não mais os apoios constantes, enfim, por tantas coisas ausentes que o meu coração geme. Felizmente os espíritos existem, não pondo fim aos fatos que foram criados.

Amigos são bens primordiais e posso afirmar que os tenho. Sinto tristezas quanto às suas ausências queridas. Os anos não me amorteceram as saudades imensas que sinto dos amigos que se foram para a eternidade. Obrigada, Deus, por ter desfrutado de suas amizades e por eles continuarem a me lançar suas energias espirituais.

Foram-se, recentemente, mais dois grandes amigos:

- José de Arimathéa Tito Filho (A Tito Filho); ver livros: Correspondências de A Tito Filho para Francisca Miriam; Jéssica, Minha Neta; Mensagens para A Tito Filho; Caminhos Mais...

- Manoel Ayres Neto (Ayres Neto); ver livro Caminhos (poemas), na introdução.

Querido Ayres, ganhaste a eternidade, em 21 de março de 1997. A caridade, mandamento maior do cristão, é a tua característica. Médico! Bom médico! Grande médico! Meu parente! Amigo! As boas obras se eternizam. Por isso sinto muitas saudades de ti. Inigualáveis as saudades de tua esposa, Maria José Freire Ayres.

Afagando em meus braços o pequeno Victor Hugo, meu neto, nascido em 04 (quatro) de dezembro de 1995, lembrava-me que, por tua causa, essa criança existe pois salvaste a vida de sua mãe  Lílian, bem como a minha, a de meu primogênito e tantas outras. Deus, na Sua Infinita Sabedoria, soube coroar-te dignamente, Ayres.

Até breve, Ayres Neto, porque quero, também, merecer um lugar de destaque e reencontrar-te um dia.


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Do livro “Tópicos Emocionais”, parte integrante da coletânea "Passarela de Escritores". Edições Jacurutu. Teresina, 1997, páginas 59 e 60.

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 12/12/2011
Alterado em 12/12/2011
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