ALGUNS DEPOIMENTOS DE MARIA ZILDA DE CARVALHO MELO, EM CARTAS A FRANCISCA MIRIAM


             ... livro do professor Arimathéa sobre os governos do Piauí, por sinal bastante instrutivo.

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             Na madrugada do dia quatro de abril deste 1994, sonhei que eu e você, Miriam, estávamos numa conferência (o salão repleto de pessoas), em que o orador era o professor Arimathéa Tito Filho. Mas o Tiago, meu neto, acordou e interrompeu o sonho e nada me ficou acerca do que o professor falava. Fiquei triste pela interrupção pois estava tão feliz.

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             ... de mais um livro do professor Arimathéa – que aliás estou devolvendo-o nessa ocasião após gratificante leitura - ...

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             Quanto ao livro A. Tito Filho “Cronista da Cidade Amada”, gostei bastante das crônicas em homenagem à memória do nosso querido professor Arimathéa.

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             Adorei o livro intitulado “Falando de A. Tito Filho”. Li-o duas vezes. Assim tive oportunidade de conhecer melhor o professor Arimathéa, através de depoimentos sinceros e carinhosos de pessoas que tiveram o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Após a leitura do referido livro passei a admirá-lo mais ainda. Comprovadamente ele foi e continua sendo uma criatura extraordinária, humana, enfim, um Grande Homem.

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             Adorei “Teresina, Meu Amor”, o qual retrata, realmente, o grande amor que o professor Arimathéa nutria por Teresina, cidade aconchegante.

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             Hoje é um dia especial no calendário espiritual. Por certo que a Espiritualidade Maior está em festa em homenagem àquele que foi e continua sendo um exemplo vivo de amor, humildade e dedicação, não só para os seus familiares e amigos, mas para todos em geral: o inesquecível professor José de Arimathéa Tito Filho. Dois anos, portanto, sem a presença física dessa admirável criatura humana.

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             Não é difícil imaginar quantas saudades ele deixou nos corações daqueles que tanto o amaram e amam. Porém, como a vida não nos pertence, o professor Arimathéa, atendendo ao chamado de Deus, partiu para sua nova morada, juntando-se a outros companheiros de ideais, para realizar tarefas também importantíssimas que aguardavam por sua chegada. Feliz dele que veio a esse munbdo de provas e expiações com a bela missão de construir o bem. Ele plantou boas sementes e bons frutos foram e continuam sendo colhidos e hoje se encontra usufruindo das belezas celestiais. Que Deus o tenha sempre ao Seu Lado, professor Arimathéa.

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             Miriam, fiquei feliz em saber que tudo correu bem com o sinal extirpado. Remente não foi motivo para grande preocupação, uma vez que você é bem assistida pelo Divino Médico Jesus Cristo e seus Espíritos amigos. Não resta a menor dúvida de que o professor Arimathéa está sempre ao seu lado, ajudando-a em suas necessidades. Eu, também, tenho recorrido a ele e, graças a Deus, tenho sido atendida. Como disse o Grande Mestre Jesus: “...Pedi e recebereis...”.

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             A carta que escreveu ao professor Arimathéa e que irá publicá-la no jornal, no dia do aniversário do agraciado homem – 27 de outubro,

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             Querida Miriam, dia 21 de setembro, de 1994, quarta-feira, por volta das 11h30m da noite, horário em que costumo fazer minhas orações diárias, tive uma longa conversa mental com o professor Arimathéa, onde lhe falei da falta que eu estava sentindo de suas cartas, outrora tão freqüentes. Pedi-lhe que não permitisse que forças contrárias interferissem no nosso caminho, enfraquecendo a nossa amizade (de nós duas). Eis que o Espírito da paz, o Espírito bondoso do professor Arimathéa captou os meus pensamentos e me respondeu através de sua carta recebida hoje.

             À medida que eu ia lendo as cópias de suas cartas que você e a dona Delci escreveram para ele, bem como as palavras que você dirigiu a mim, cujas palavras foram como que ditadas pelo professor, a emoção tomava conta de todo o meu ser, ao ponto de, tão logo acabar de ler os referidos escritos, registrar estes meus pensamentos de gratidão. Obrigada professor Arimathéa. Mais uma vez o senhor demonstrou a sua grandeza de espírito. Lembrei-me novamente do velho adágio que diz: “Tal vida, tal morte”, pois assim como o senhor viveu na terra, continua na outra dimensão, semeando o bem, sempre atento às necessidades daqueles que precisam de sua ajuda espiritual.

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             Hoje, 27, aniversário de vida terrena do seu, do meu, do nosso amigo espiritual: professor José de Arimathéa Tito Filho. Neste dia memorável estarei com o pensamento em oração, rogando a Deus todas as bênçãos Celestiais para este grande Espírito do bem. Outubro, realmente, é um mês de grandes acontecimentos e que só alegria nos trouxe. Graças a Deus!



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Do livro “Mensagens para A. Tito Filho”, Edição da autora, Teresina, 1997, páginas 32, 33 e 34.

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