Desde o mês terceiro comecei a levar o Márcio à Escolinha, já bem focalizada neste livro, para ingresso como mais um de seus alunos. Aconteceu que, por todos os dias possíveis à sua ida conosco, eu e a Jéssica, não houve possibilidade da sua espontânea vontade no que se refere a frequentar uma das salas do Maternal, escolhida por mim, com o consentimento da Rose, fiscal dos trabalhos, simpática. Registro como exemplo de sua simpatia o fato de certa vez ter presenciado agressão às árvores da área destinada à Escolinha, por calor abrasador que o fogo proporciona; quando do recolhimento das folhas caídas, o jovem trabalhador ateava fogo abaixo dos majestosos galhos verdes. Levei o caso à Rose, levada naturalmente pelo grande amor que tenho à Natureza e no intuito, também, de orientar o tão jovem trabalhador. Tudo foi sanado e, ainda, no dia seguinte, homenageada a Ecologia. Muitos cartazes feitos pelos alunos, com grau de alto nível, foram expostos e cada árvore entregue a uma turma estudantil, para os cuidados e atenções merecidas. Muitos alunos plantaram, inclusive eu. Reafirmo que Rose tem se mostrado sensível aos problemas que surgem. Espero que continue assim.



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Do livro “Jéssica, Minha Neta”, Edição da autora, Teresina, Gráfica e Editora Júnior Ltda.,1995, páginas 46 e 47.

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