MEU REFUGIADO POEMA
Batalha – PI - Contemplação deste refúgio existente; - Inspiração e poder poetizar; - Céu anilado, nuvens brancas e escuras; - Lua, a esplendorosa Lua; - Sol, a ofuscante estrela solar; - Estrelas, as brilhantes estrelas; - Relâmpagos que abrem o céu; - Trovões, em fortes trovoadas; - Chuvas que caem torrencialmente; - Vento gostoso e sempre presente; - Músicas ao vento em alta sinfonia; - Solo brotante de verde real; - Casa modesta e o requisitado alpendre; - Quintal, o razoável quintal; - Árvores grandes e pequenas; - Galhos crescidos balançam na força do vento; - Frutos diversos de puro sabor; - Pássaros com seus cânticos endeusantes; - Restauração das forças perdidas; - Sonhar até de olhos abertos. O esposo Geraldo, de pele salgada e cheiro de mar, A comadre Ana Maria De Jesus Lopes de Souza, O Fred, o Júnior, presenças amigas. O meu local preferido, único, Embaixo das majestosas mangueiras, À busca de paz tão almejada, Mas qual! Não a encontro total, Pois seres queridos distantes estão, Ficando-me a doída saudade, Impedindo-me, pois, do mergulho integral. [ Poema publicado no jornal “Igaçaba”, de Roque Gonzales, Rio Grande do Sul. ] © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 12/02/2011
Alterado em 18/02/2014 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
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