SOLIDÃO
Muitas vezes medito calmamente: Horas, dias, noites insones, Quando, sozinha, no meu leito, tristemente, Afogo saudades e, nos meus lábios, um nome. Desse nome, vêm à tona lembranças Dos tempos idos em que outrora sonhava. Na expectativa de tê-lo, com esperança, Para aplacar o tédio, a Deus implorava. Eis que, por não merecer essa atenção, Quedo-me a sonhar vagamente. Nas trevas da minha assídua solidão Procuro desabafar meu ser ardente. * * * .............................................................................................. Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 25. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 14/01/2011
Alterado em 29/06/2013 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
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