Amo com desejo imenso de ternura
Embora muitas vezes sinta a desventura
Cingir-me fortemente o seio
E suporto em versos o devaneio.

Violência e morte e o inverso
Atingem-me neste grande universo
Para tudo busco uma fé viva
Pois tenho o espírito, o corpo e a vida.

Por que existir pessoas que desaprovam
A maneira digna como se portam
Os que provam amar de verdade?
Incompreendidos são, quanta infelicidade!

Porém, Senhor, oferta a essas criaturas
O Santo Amor, afastando-as da desventura
Para que juntos, bem unidos, possamos
Receber a luz e eternamente O queiramos.


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Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 22.

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