UM FRÁGIL AMIGO
Bastou que dinheiro tivesse Esquecesse a fiel amiga Foi-se pra ignorados caminhos Levando o corpo de criança bonita Homem-criança, criança-homem. Seus olhos de muitos mistérios Não mais os vejo nos meus reais caminhos. Quedo-me a pensar que a fraqueza É mal tamanho de insatisfações plenas Pois deixada foi uma amizade sincera Pela existência e pela cor do ouro Que às vezes tanto machuca o corpo e o espírito. ............................................................................................. Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 52. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 05/01/2011
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