DENGO BREJEIRO
Sinto-me dengosa Sinto-me valente Sou o próprio amor O próprio sentir E por isso te amo E te sinto E tu ficas E continuas E continuas! És presença És paz És disponibilidade! Gostei e ficaste E aqui estou em palavras Saídas profundamente Porque és o ponto X! Vai e retorna O caminho é espinhento. De tudo há um pouco Ou de tudo existe muito! Separas o mal do bem E te afundas no melhor No melhor que poderás ter! Sou o próprio fogo O próprio sentir A própria vontade A própria vida! E te amo E te quero E te desejo E aqui estou. Vem, pois, Que me arrebates Que me enlouqueças Que me enalteças Que me eleves! És o instrumento És o extintor! E novamente retorna: O sentimento A vontade Porque sou vida. A vida se renova Porque és renovação És gente És o meu sexo oposto E te amo E te idealizo E te guardo E te solto E te tenho Bastando só Mergulhar, intensamente, No profundo do meu eu! ............................................................................................. Do livro “Caminhos Ainda”, Edição da autora / APL – Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 46. .............................................................................................. © Direitos reservados.
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 31/12/2010
Alterado em 07/09/2012 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |
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