CRIANÇA TRISTE / APELO
Por que estás, assim, criança, Sem amanhã, sem sorriso, sem viver, Esquelética, suja, abaixo? Por que, criança, a gemer ficas, Sem pão, sem amor, sem teto? Geraram-te e te deixam às pragas. E tu, sociedade de homens falhos, Que irresponsáveis seres crias. Maldito sois vós, ó homens maus, Que apenas, por prazer carnal geram vidas. Sois qual câncer fecundo e vasto E sem que punidos sejais, Persistis em monstruosos crimes. Ó Deus retorna, rápido, o teu filho, Antes que a terra se torne Inferno vivo de demônios tantos A tragarem, sempre, as suas vítimas. ......................................................................................... Do livro "Caminhos Ainda", Edição da autora / APL - Academia Piauiense de Letras, Teresina, 1991, página 19. ............................................................................................. © Direitos reservados
Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 23/11/2010
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