Evidentemente que não me atraem acontecimentos tristes, porém, poeta sou e os poetas sentem mais do que as pessoas não dotadas do dom poético e, por isso e por tudo o mais, sinto em proporções acumuladas. Quase chegando às quinze horas de hoje, foi desligado o aparelho que conduzia o coração batalhador do amigo querido Afonso Barros, piauiense de Barras, do Maratoan, já constatada sua morte cerebral. Mesmo torcendo pelo seu descanso para Deus, Nosso Senhor, meu coração deu sacudidas diante de acontecimento extremamente delicado. Foi lavado o meu coração, com lágrimas sentidas de saudades de você,  caríssimo amigo Afonso Barros. Descanse em paz e brilhe entre as realidades benfazejas dos Céus benditos. Seus sessenta e oito anos ficarão conosco e sua batalha vencida, para adentrares gloriosamente as portas celestiais. Amém! Em vinte e nove de março de dois mil e vinte e um. Francisca Miriam Aires Fernandes.